Encontrei meu diamante raro e precioso, não um desses
lugares em que eles costumam estar e nem com todas as características que
costumam ter. O encontrei de um jeito incomum, mas em um lugar comum. Ele
abita uma cidade grande e vive levando sua presença por vários lugares. Uma
verdadeira pedra iluminada, pois traz consigo uma luz absurda. Fico me
perguntando às vezes, por que não posso tê-lo na minha estante da sala, ou
talvez na escrivaninha do meu quarto. Por que justamente o meu diamante
não pode estar perto de mim me mostrando o caminho da luz sempre? E entre suspeitas,
encontrei a resposta. Lembro de ter dito a algumas linhas a cima que ele era
raro e precioso, o que faz dele único. Sendo único, não há outro igual a
ele, e sei que ele foi enviado a esse planeta para encher a vida das pessoas de
coisas boas, de sorrisos e felicidades. Então, ele não pode ser só meu, precisa
brilhar por outras esquinas também. Pode parecer clichê, mas para quem o
conhece em suas diversas qualidades, o qualificaria exatamente assim, como um
diamante. Que brilha, que salva, que trás luz. As vezes queria poder gritar ao
mundo (inclusive para ele ouvir) que não quero o que o lapidem.Que ele, em sua
forma original, como quando o conheci é a minha forma predileta. Às vezes me
incomodo pensando nas inúmeras transformações que podem ocorrer daqui pra
frente. Mas sei que sendo o diamante que ele é, cada lapidação o fará melhor e
mais bonito. E sei que dentro dele, sempre haverá um brilho especial. E é
por isso que eu o amo tanto, a principal beleza do meu diamante é a que ta lá,
dentro dele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário