sábado, 2 de março de 2013


Encontrei meu diamante raro e precioso, não um desses lugares em que eles costumam estar e nem com todas as características que costumam ter. O encontrei de um jeito incomum, mas em um lugar comum. Ele abita uma cidade grande e vive levando sua presença por vários lugares. Uma verdadeira pedra iluminada, pois traz consigo uma luz absurda. Fico me perguntando às vezes, por que não posso tê-lo na minha estante da sala, ou talvez na escrivaninha do meu quarto. Por que justamente o meu diamante não pode estar perto de mim me mostrando o caminho da luz sempre? E entre suspeitas, encontrei a resposta. Lembro de ter dito a algumas linhas a cima que ele era raro e precioso, o que faz dele único. Sendo único, não há outro igual a ele, e sei que ele foi enviado a esse planeta para encher a vida das pessoas de coisas boas, de sorrisos e felicidades. Então, ele não pode ser só meu, precisa brilhar por outras esquinas também. Pode parecer clichê, mas para quem o conhece em suas diversas qualidades, o qualificaria exatamente assim, como um diamante. Que brilha, que salva, que trás luz. As vezes queria poder gritar ao mundo (inclusive para ele ouvir) que não quero o que o lapidem.Que ele, em sua forma original, como quando o conheci é a minha forma predileta. Às vezes me incomodo pensando nas inúmeras transformações que podem ocorrer daqui pra frente. Mas sei que sendo o diamante que ele é, cada lapidação o fará melhor e mais bonito. E sei que dentro dele, sempre haverá um brilho especial. E é por isso que eu o amo tanto, a principal beleza do meu diamante é a que ta lá, dentro dele.


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